SOBRE A BANDA
Criada para durar apenas uma festa, banda vira referência até no exterior.
O que era para durar apenas uma festa, se transformou, virou trabalho sério, fincou raízes, percorreu muita estrada – até no exterior – e se tornou uma referência no samba-rock, ditando tendência e levando alegria e boa música por duas décadas. O Clube do Balanço comemora 20 anos de palcos em 2019, lançando o seu quinto álbum de estúdio.
A banda tem como presidente o guitarrista e vocalista Marco Mattoli. Tereza Gama é a voz feminina. Completam a banda o trompetista Reginaldo 16, o trombonista “Maestro” Tiquinho, o percussionista Fred Prince, o baterista Eduardo “Peixe” Salmaso, o baixista Gringo Pirrongeli e o tecladista Marcelo Maita. Todos eles craques da música com vasta experiência ao lado de grandes nomes da cena brasileira.
O Clube do Balanço é considerado um dos precursores do novo samba-rock, sendo responsável pela propagação do gênero a partir da virada do século, o que levou ao surgimento de diversas casas especializadas, de novos grupos musicais e a redescoberta da dança.
Do primeiro show, na Zona Leste de São Paulo, até os bailes no bar Grazie a Dio, na Vila Madalena, foi um passo. O sucesso foi tanto, que eles se tornaram atração constante no local, sendo acompanhados muitas vezes por nomes como os de Paula Lima, Luis Vagner, Marku Ribas, Max de Castro, Simoninha e Seu Jorge, entre outros.
Foi ali também que conheceram o diretor da gravadora Regata, que em 2000 estava lançando CDs da Black Rio, do Seu Jorge e da Paula Lima. Contato feito, contrato assinado, no ano seguinte deixam o estúdio com seu primeiro álbum: “Swing & Samba-Rock”, que reinventa e mostra esta tradicional cultura paulistana para uma nova geração.
O disco abre com “Palladium”, passa por clássicos como “Coqueiro Verde”, tem canções inéditas como “Aeroporto” e termina com “Tequila” – com um arranjo especial do trombonista Bocato. Entre as participações pra lá de especiais, estão os parceiros de “canja” do Grazie a Dio, como Simoninha, Luis Vagner e Max de Castro, e ainda Erasmo Carlos e Bebeto.
De lá para cá já foram quatro álbuns lançados, sempre buscando novidades dentro do samba-rock, do balanço e de outras vertentes da black music. “Samba Incrementado”, chegou às lojas em 2004. Os dois últimos trabalhos foram “Pela Contramão”, de 2009, e “Menina da Janela”, de 2014.
Antes, o Clube do Balanço começou sua trajetória fora do país, depois de levar seu samba-rock a diversos estados brasileiros. Foi em 2006 que a banda fez parte de uma coletânea na Nova Zelândia, marcando seu primeiro feito distante da terra natal. O projeto “OE: Brazil” foi gravado na companhia de Max de Castro, Alda Rezende e Funky Buia, entre outros, e rendeu ao Clube do Balanço uma série de shows no país da Oceania, com a divulgação da música “Doin’ It for Brasil”.
O grupo ainda levou sua música para diversos países, entre eles Alemanha, Holanda, Áustria, Reino Unido, França, Espanha, Rússia, Austrália, China e Cingapura. E não parou mais, continuando a excursionar pelo Brasil e agora lançando seu quinto álbum, com a tour “Balanço na Quebrada”.
SHOWS
Balanço na Quebrada
Popular e sofisticado, ‘Balanço na Quebrada’ traz Clube do Balanço mais clássico e ‘na pista’
Clube do Balanço
Considerada a longevidade da banda, que já supera a da fase original do samba-rock, o Clube do Balanço mostra que a boa música popular cresce, contribui e evolui junto com a cultura brasileira.
Balanços Instrumentais
o Clube do Balanço montou o projeto “Balanços Instrumentais”, em que a banda interpreta várias composições próprias e releituras de clássicos do estilo.
A banda criada apenas para uma festa chegou ao seu quinto disco, trazendo como bagagem muitos shows apresentados pelo Brasil e pelo mundo. O Clube do Balanço já esteve em vários países da Europa (Alemanha, Holanda, Áustria, Reino Unido, França, Espanha, Ilhas Canárias e Moscou), na Oceania e Ásia (Nova Zelândia, Austrália, China, Cingapura e Moscou) e continuam fazendo shows por todo o Brasil para o público que os consagrou desde o nascimento da banda em 1999.
Inicialmente, eles se uniram apenas para fazer um baile como o que aconteciam na periferia de São Paulo nos anos 1970, a diferença era que ao invés de ter um DJ tocando vinis com clássicos do samba-rock, haveria uma banda tocando ao vivo essas músicas, respeitando o estilo e a sonoridade da época. A resposta do público foi tão boa que a brincadeira não parou mais. Desde então a banda já lançou cinco discos e seu mais recente trabalho é o “Balanço na Quebrada”.
O primeiro álbum do Clube do Balanço, Swing & Samba Rock, foi lançado em 2001 reapresentando o então desconhecido samba-rock para uma nova geração. Teve participações da velha guarda do balanço, Erasmo Carlos na faixa “Mané João”, Marku Ribas em “Zamba Bem”, Bebeto em “Só vejo a Crioula” e Luís Vagner guitarreando no disco inteiro, e também de novos artistas que se apaixonaram pelo estilo, Seu Jorge, Max de Castro, Simoninha, Paula Lima e Ivo Meireles, participando de novas versões de grandes clássicos do estilo.
Em 2004, o Clube do Balanço volta ao estúdio para gravar o álbum “Samba Incrementado” desta vez com músicas autorais como “Saudades da Preta”, “A Sereia e o Marujo” e “Balanço” de Marco Mattoli e outras em parcerias como “Vem cá Nega” de Marco Mattoli e Rodrigo Leão e “Primeiro da Ilha” de Marco Mattoli e Seu Jorge, buscando novas trilhas para este estilo clássico.
Em 2009, o Clube lança seu terceiro álbum 100% autoral intitulado “Pela Contramão”. O nome vem do fato de que muita gente achava que o Samba-rock era coisa do passado e o Clube do Balanço provou que não, vindo pela contramão lotando casas em São Paulo, levando o samba-rock para outras cidades e estados do Brasil e também para outros países.
Quatro anos depois, a banda investe no seu trabalho autoral, e de Maio a Dezembro de 2013 realizou ensaios abertos que serviram de berço para o seu quarto Álbum “Menina da Janela”. A receptividade do público nos ensaios levou a seleção final das músicas. Neste disco os dançarinos recebem uma justa homenagem com a música “Nó” de Roberta Gomes e Marco Mattoli.
O álbum “Menina da Janela”, assim como em todos os álbuns da banda, abre e fecha com músicas instrumentais, começando com “La Nave Vá” do trombonista Tiquinho, inspirada na Itália de Fellini, e encerrando com “Don Bocato” do baixista Gringo Pirrongelli. O grande destaque vai para as românticas, mas não menos dançantes “Menina da Janela” de Marco Mattoli e Luís Vagner e “Vício Perfeito” e “Baby Não Mora Mais Lá” de Marco Mattoli. “Time Contra” traz a parceria marcante de Marco Mattoli com dois grandes do samba, Nei Lopes e Magnu Sousá. “Menina da Janela” consagra o Clube do Balanço e sua trajetória de 15 anos animando os salões de dança do Brasil e do mundo. Considerada a longevidade da banda, que já supera a da fase original do samba rock, o Clube do Balanço mostra com este disco, que a boa música popular cresce, contribui e evolui junto com a cultura brasileira, atacada pelo vazio de modismos consumismo e ostentação.
O ano de 2019 marca duas décadas do primeiro encontro da banda com o lançamento do álbum “Balanço na Quebrada”.
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Confira todos os álbuns da banda